quinta-feira, 15 de maio de 2014

Chanel e suas surpresas......

A produção dos shows da Chanel sempre impressiona. Por mais que Dubai tenha aqueles hotéis em prédios que poderiam estar em “Blade Runner”, parece muito básico para Karl Lagerfeld. Seus convidados foram levados de barco, ao pôr-do-sol, para a “The Island”, uma ilha privada onde a marca montou sua grandiosa estrutura só para o desfile: um galpão retangular gigante com vista para o arranha-céu Burj Khalifa. A estrutura impressiona. À primeira vista, lembra o prédio do Institut du Monde Arabe, em Paris, mas na verdade, eram “apenas” os dois Cs da Chanel cruzados.
Lagerfeld reinterpretou certos elementos da cultura oriental e mixou com linhas contemporâneas. Túnicas, “harem pants” e os slippers estilo Aladim são as peças que evocam a vestimenta árabe. Na cartela de cores, os tons emblemáticos da marca (preto, branco e azul escuro) cruzavam com cores mais fortes, como vermelho e fúcsia, e estampas florais.
Longe da polêmica causada pelo supermercado de estilos do Inverno 2014/15, esta coleção é diversa e deve agradar a um amplo grupo de consumidoras: tem a ornamentação que as russas buscam, os looks que vão pegar em cheio a abastada clientela árabe, vestidos mais discretos para as mulheres mais velhas, as jaquetas que fazem a festa das jovens fashionistas, os florais frescos da moda e algumas exuberâncias para as mais ousadas.







A peça da Vez....

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os bodies percorreram um caminho até chegar onde estão. Eles eram simples maiôs, usados para tomar sol e entrar no mar. As cariocas, práticas e criativas, não tiravam a roupa de banho para sair da praia, mas, sim, colocavam um short por cima e iam caminhar pelo calçadão. Continuaram andando e foram até um restaurante, depois a um bar. Até que resolveram aproveitar o maiô até para sair à noite. O material e as estampas continuam os mesmos. Só mudou de nome, para body, e trocaram os complementos. O short jeans deu lugar à saia longa, por exemplo, e a acessórios para um look noturno.